"Então nós todos, todas as pessoas são como o angu e a pipoca, pai!" - disse Samuel, nosso filho, em conclusão à nova informação que recebia, de que angu e pipoca são a mesma coisa: milho. Milho puro transformado por processos diferentes, resultando em sabores completamente diferentes também. Um muito mais saboroso que o outro, com muito a refletir aqui: gosto pessoal, momento, combinações. Relativo, como a empatia por um ou outro ser humano.
Somos mesmo como o angu e a pipoca, filho! Que constatação boa pra refletirmos também sobre os caminhos que escolhemos trilhar, sobre as transformações que nós mesmos queremos providenciar para nossas vidas. Que tipo de ser humano quero ser? Uso apenas água? Me desintegro ou mantenho minha integridade? Acrescento óleo e me transformo? Que sabores quero ter?
Perguntas estranhas, mas a partir de uma comparação claramente inteligente. Somos milho! E podemos nos transformar. Cabe a nós assumir responsabilidade por nossas escolhas e ações para que essa transformação seja resultado dos nossos melhores esforços, mas sem julgar quem escolher diferente. A ideia é nos transformarmos pra melhor, com os recursos que tivermos. Se não tenho óleo e nem sal hoje, vou de água. Serei o melhor angu que já se viu, com o objetivo de amanhã conseguir o sal e o óleo e aprender a usá-los, me transformando na melhor pipoca. Viver o hoje com satisfação e alegria, melhorando 1% ou muito mais (se eu for capaz), a cada dia.
Mas afinal, precisamos saber responder:
Queremos melhorar em quê?
E mãos ao milho! Digo... mãos à obra!
Você já tem uma resposta?
"Qual é a tua obra?" nos pergunta outro filósofo, este já bem conhecido, Mário Sérgio Cortella.
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